O mais sábio depois da luta, vencida ou não, é recolher as armas. Imagino e sonho com um mundo sem guerras, embora jamais pudesse conceber um mundo sem lutas. São elas que dão sentindo à vida.

A gente luta sempre, luta contra a dor, contra o medo, contra a solidão. A gente luta com medo da morte, da fome, do abandono.

Há sempre uma luta acontecendo dentro e fora da gente, há sempre batalha a se vencer. E de batalha em batalha a vida se transforma numa guerra que faz de nós vencedores ou não, a depender de como e quando se olha.

A coisa mais bonita que podemos fazer por nós, é aprender a conviver com as lutas que nunca acabam.

E se houver dor, porque luta e dor andam de mãos dadas, que se aceite a dor como ensinamento, que fere, marca, mas constrói.